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Introdução ao Antigo Testamento

em 18 janeiro 2018




A Bíblia é um livro composto de livros. A Bíblia possui 66 livros divididos em dois testamentos, também conhecidos como aliança. Os nomes Antigo Testamento e Novo Testamento, embora não fossem usados com frequência até o fim do segundo século, enfatizam duas grandes alianças feitas por Deus com seu povo: a Aliança Mosaica e a Nova Aliança. Vamos ler sobre a Aliança Mosaica em Êxodo 24.8



Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.
 
 
Vamos ler também 2 Reis 23.2


O rei subiu á Casa do Senhor, e com ele todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu diante deles todas as palavras do Livro da Aliança que fora encontrado na Casa do Senhor.
 
 
Vamos ler sobre a Nova Aliança em Mateus 26.28

Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.


 
O Antigo Testamento relata principalmente o envolvimento de Deus com a nação de Israel tendo como base a aliança que Deus fez com os israelitas através de Moisés no monte Sinai. As partes anteriores do Antigo Testamento relatam a criação do homem, da mulher, o dilúvio, o chamado de Abraão e a formação de Israel como nação através da descendência de Isaque e Jacó.

 

Depois do relato da instituição da Aliança Mosaica, o Antigo Testamento relata a história da relação entre Deus e Israel, a peregrinação no deserto; a conquista parcial da terra de Canaã; a vida do povo sob a autoridade de juízes e reis, incluindo a divisão das tribos entre os reinos do Norte representado por Israel e reino do Sul representado por Judá, as muitas advertências proféticas do cativeiro iminente, os cativeiros e o retorno de Judá á Palestina.
 

 
O Antigo Testamento relata também profecias a respeito de um Salvador e Libertador que haveria de vir, que se refere ao Messias, e á instituição de uma nova aliança. O cumprimento dessas profecias é a história do Novo Testamento.


 
A Divisão dos livros do Antigo Testamento
  

Provavelmente o Antigo Testamento tenha sido dividido em duas partes. Vamos ler Mateus 5.17
 

Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim revogar, vim para cumprir. O termo a Lei se refere de Genesis a Deuteronômio e o termo os Profetas se refere de Josué a Malaquias.
 
 
Uma divisão tríplice também foi desenvolvida para o Antigo Testamento. Vamos ler Lucas 24.44
 
 
A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei estando convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
 
 
O termo a Lei se refere de Genesis a Deuteronômio o termo os Profetas se refere a Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaias, Jeremias, Ezequiel, e os doze profetas menores Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias e os Escritos que se refere aos livros restantes.
 

 
Em nossa Bíblia para o Idioma Português, o Antigo Testamento é dividido em quatro partes:
 

1 - A Lei que se refere de Gênesis a Deuteronômio.

2 - Os Livros Históricos que se refere de Josué a Ester.

3 - Os Livros Poéticos que se refere de Jó a Cantares.

4 - Os Profetas que se refere de Isaias a Malaquias.
 

 
Embora a maneira de dividir os livros seja diferente, o Antigo Testamento no Idioma Português tem o mesmo conteúdo do Antigo Testamento Hebraico.

 


A ordem dos acontecimentos nos livros do Antigo Testamento
 

A disposição dos livros do Antigo Testamento não segue a ordem cronológica em que os acontecimentos registrados nos Livros ocorreram. Esta lista mostra quais livros abrangem os mesmos períodos de uma maneira aproximada.
 
 
  • Gênesis e Jó.
  • Êxodo e Levítico.
  • Números e Deuteronômio.
  • Josué.
  • Juízes e Rute.
  • 1 Samuel.
  • 2 Samuel e Salmos.
  • 1 Reis e 1 Crônicas, Cantares, Provérbios, Eclesiastes.
  • 2 Reis e 1 Crônicas, Obadias, Joel, Jonas, Amós, Oséias, Miquéias, Isaias, Naum, Sofonias, Habacuque, Jeremias, Lamentações.
  • Daniel e Ezequiel.
  • Esdras e Ester, Ageu, Zacarias.
  • Neemias e Malaquias.
 

 
A compilação dos livros do Antigo Testamento
  

A compilação dos livros do Antigo Testamento levou um tempo considerável. Alguns teólogos e estudiosos do Antigo Testamento acreditam que o processo foi concluído no tempo de Esdras, no século V antes de Cristo.
 

 
Referências encontradas em escritos do historiador Flavio Josefo cerca de 95 depois de Cristo e no livro pseudoepígrafo de 2 Esdras 14 cerca de 100 depois de Cristo, indicam que, por essa época, as Escrituras hebraicas continham os mesmos 39 livros do Antigo Testamento em idioma português, embora com outras disposição. Os registros do Concílio de Jamnia de 70-110 depois de Cristo parecem refletir o mesmo cânon.
 
 

É de grande importância a declaração de  Jesus Cristo registrado em Lucas 11.51 em que Jesus delimita a extensão dos livros canônicos do Antigo Testamento ao acusar os escribas de serem culpados dos assassinatos de todos os profetas que Deus enviou, desde Abel até Zacarias. Vamos ler Lucas 11.51
 

Desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e a casa de Deus. Sim, eu vos afirmo, contas serão pedidas a esta geração.


A morte de Abel está relatada em Gênesis 4.8


Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.

 
A morte de Zacarias está relatada em 2 Crônicas 24.20-21


O Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que não prosperais? Porque deixastes o Senhor, também ele vos deixará. Conspiraram contra ele e o apedrejaram, por mandado do rei, no pátio da Casa do Senhor.

 
Jesus estava afirmando que a culpa dos judeus se encontrava registrado do inicio que se refere ao livro de Gênesis até 2 Crônicas que se refere a o fim das Escrituras hebraicas. Jesus também excluiu todos os livros apócrifos, que já existiam naquela época.

 
 
Entre os Testamentos: O que ocorreu entre o Antigo e o Novo Testamento
 
 
Durante os quatrocentos anos decorridos entre o final da revelação do Antigo Testamento e a vinda de Jesus Cristo, ocorreram diversos acontecimentos relevantes.


 
1 - Os gregos, sob o comando de Alexandre, o Grande, e de seus sucessores, dominaram período geográfico bíblico por algum tempo.

 
2 - Liderados pelos macabeus, os judeus se revoltaram e tentaram se libertar do domínio político, religioso e cultural dos gregos.

 
3 - O império romano sucedeu ao império grego e era o poder dominante sobre o período geográfico bíblico na época do nascimento de Jesus Cristo.

 
4 - A sinagoga e as outras instituições judaicas, por exemplo o Sinédrio e as seitas dos fariseus e saduceus, surgiram e se desenvolveram durante o período de domínio do império romano sobre o período geográfico bíblico.
 

 
Todos esses acontecimentos e todas essas mudanças preparam o nascimento e o ministério de Jesus Cristo e para a formação e o desenvolvimento inicial de sua igreja.



Frase: Só fogem do diálogo quem teme a verdade.


 

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Foto: Pixabay
Fonte: Material Suplementar da Bíblia de Estudo Anotada Expandida da Editora Mundo Cristão. Historia dos Hebreus Editora CPAD.
Tradução Bíblica: (ARA) Almeida Revista e Atualizada da Editora Sociedade Bíblica do Brasil.
Frase Retirada do Site Indiretas Brutas.

 



 
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As Primeiras Traduções do Novo Testamento

em 21 dezembro 2017




Continuando a nossa série de postagens sobre A Bíblia. Vamos aprender mais sobre as primeiras traduções do Novo Testamento da Bíblia. Todo estudante de Teologia deve ter em mente que conhecer melhor os detalhes sobre a Bíblia em si é fundamental para um aprendizado melhor.
 

Já aprendemos aqui em nossa série A Bíblia sobre a organização da Bíblia, Seus idiomas, A bíblia e suas estradas entre outras que para ler todas é só clicar aqui. Agora vamos aprender mais sobre as primeiras traduções do novo testamento acrescentando conhecimento a nossa cabeça, que nunca é demais.

 
 
Versões latinas do Novo Testamento
 

As primeiras traduções latinas dos manuscritos gregos originais do Novo Testamento são as mais importantes das primeiras versões do Novo Testamento. Seria natural que o Novo Testamento fosse traduzido para o latim, devido o idioma latim ser o oficial do Império Romano.



Quando o idioma latim começou a ser o idioma dominante do Ocidente, as versões latinas do Novo Testamento se tornou as únicas versões usadas pelos cristãos no Ocidente. Existia duas versões latinas do Novo Testamento, a versão conhecida como Latim Antigo, e a versão Vulgata Latina, que continha todo o Antigo Testamento.

 

A - A tradução Latim antigo


Essa tradução e datada do ano 200d.C., elas tinham vários erros e variações. Essas traduções latinas são conhecidas como a tradução do Latim Antigo e existe aproximadamente 30 manuscritos desta tradução.
 
 
 
B - A tradução da Vulgata latina
 
 
Os líderes da primeira igreja viram a necessidade de revisar a tradução do Latim Antigo para garantir que tivessem em suas mãos uma tradução mais precisa. Desse trabalho de tradução foi produzida a Bíblia que hoje conhecemos com o nome de Vulgata Latina.
 

 
Em 382, o papa Damasco pediu a Jerônimo que fizesse uma versão latina revisada de toda a Bíblia. A Vulgata Latina foi a primeira tradução da Bíblia baseada em manuscritos gregos e hebraicos. Jerônimo, um estudioso dos idiomas grego e hebraico, padronizou as numerosas traduções do Latim Antigo.
 
 

A tradução de Jerônimo ficou conhecida com o nome de Vulgata Latina, ou simplesmente Vulgata, que significa comum. Essa Bíblia ficou sendo conhecida como a versio vulgata em latim traduzida para o idioma português significa tradução comum.
 
 

A tradução da Vulgata latina significaria que agora a Bíblia existia em uma idioma comum das pessoas. A nova versão latina de Jerônimo veio a se tornar a Bíblia da igreja do Ocidente pelos próximos mil anos até a Reforma no século XVI. Ainda nos dias de hoje existe aproximadamente oitocentas cópias da Vulgata latina.
 
 
 
Versões da Bíblia siríaca

 
A tradução siríaca da Bíblia representa outra importante versão das primeiras traduções da Bíblia. O siríaco era o idioma de todas os moradores da Síria e da Mesopotâmia, o idioma siríaco era um idioma parecido com o aramaico, lembrado que o idioma aramaico era o idioma de Jesus Cristo e dos seus discípulos.


 
A - Siríaco Antigo
 

A primeira tradução da Bíblia para os siríaco ficou conhecida nos dias de hoje como a versão do Siríaco Antigo. A datação da tradução do Siríaco Antigo e do final do século II e existe apenas dois manuscritos nos dias de hoje dessa tradução.

 
 
B - Peshitta
 

Texto da Peshitta de Êxodo 13:14-16 produzido na Amida no ano de 464
 

A segunda tradução da Bíblia em siríaco é conhecida atualmente como Peshitta, que também e conhecida como a tradução siríaca simples e a sua datação e do século V.

 
 
C - Muitos Idiomas


Além da tradução do latim e siríaco, a Bíblia também foi traduzida em diversos idiomas. As seguintes versões são exemplos dessas traduções:


a) A versão cóptica do Egito;
b) A versão etíope da Etiópia;
c) A versão gótica das tribos germânicas;
d) A versão armênia da igreja ocidental;
e) A versão georgiana da Geórgia, norte da Armênia;
f) As versões nestorianas da Ásia leste e central;
g) A versão árabe;
h) A versão eslava.



*Judeus e gentios utilizavam os mesmos idiomas para se comunicarem em Jerusalém na época de Jesus: aramaico, grego koiné, e até certo ponto, os dialetos coloquiais que constam no Talmude. É provável que todos os livros que formaram o Novo Testamento foram escritos em grego koiné, o dialeto vernáculo que na época era falado nas províncias romanas do Mediterrâneo Oriental.
 

 
**Estes livros foram posteriormente traduzidas para outros idiomas, principalmente, o latim, o siríaco e o copta. Entretanto, alguns alegam que o Evangelho de Mateus foi escrito em hebraico com base na seguinte declaração de Papias, citada no livro História Eclesiástica, de Eusébio.
 
 

Ainda existe mais de 9.000 cópias dessas primeiras traduções da Bíblia, e ainda é possível lê-las com clareza mesmo após todos esses séculos.
 

 
Frase: Os fatos são como tijolos que edificam uma casa. A casa é o que é importante mas não podemos construir sem tijolos. Pastor Mark Walter




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Fotos: Pixabay 
Fonte: Enciclopédia de Fatos da Bíblia Editora Hagnos. Trechos com * e ** asteriscos retirados integralmente do site Wikipédia.
Frase: Mark Walter Pastor, Teólogo, Editor, Consultor e Escritor do Livro Enciclopédia de Fatos da Bíblia Editora Hagnos.





 
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Evidências dos manuscritos do novo testamento

em 16 dezembro 2017




Hoje vamos trazer algumas informações sobre os manuscritos do Novo Testamento na Bíblia. As Evidências dos manuscritos do novo testamento é o que vamos aprender hoje. Para você que estuda Teologia ou é um estudante iniciante, é importante guardar bem e anotar essas informações sobre a Bíblia.
 

Se você prega em sua igreja, também é importante ter essas informações em mente, acredite, ajuda muito na hora de ministrar. Existem três importantes evidências para serem exploradas, quando se quer determinar se a transmissão do texto do Novo Testamento foi precisa e fiel ao texto original.
 

#1 Existem evidências dos manuscritos gregos copiados do Novo Testamento.


#2 Existem evidências das cópias das primeiras traduções do Novo Testamento.


#3 Existem evidências das citações do Novo Testamento realizadas pelos primeiros líderes da igreja, que ficaram conhecidos como os pais da igreja. Veja abaixo os Manuscritos gregos copiados.



1 Autógrafos

Não existe nenhum dos autógrafos originais do Novo Testamento. Em sua busca por reconstruir o texto do Novo Testamento, os estudiosos do Novo Testamento não tem o auxílio de nenhum dos escritos originais do Apóstolo Paulo ou dos escritores dos evangelhos.
 


2 Papiro Bíblico

Os arqueólogos e estudiosos bíblicos coletaram mais de 75 manuscritos gregos com parte do Novo Testamento copiados neles. Muitos dos manuscritos não são mais do que pequenos fragmentos contendo apenas um ou dois versículos neles, embora alguns sejam maiores contendo grande parte do Novo Testamento.


 
3 Fragmento John Rylands



O manuscrito conhecido como p52, que foi chamado de "Fragmento John Rylands" possuía apenas uma pequena parte do evangelho de João nele, com datação de 125 d.C.


 
4 Manuscritos Unciais
 
Os manuscritos unciais são manuscritos gregos que levam esse nome por haverem sido escritos em letras maiúsculas. As 29 letras unciais são todas maiúsculas, e, como o velo era bastante caro, esses manuscritos são escritos com poucos espaços entre as palavras, muito pouca pontuação e com contração de palavras.



Os manuscritos mais importantes são os mais antigos. Os manuscritos unciais foram copiados dos séculos IV ao IX d.C. Os manuscritos unciais são as mais importantes das testemunhas gregas ao texto original do Novo Testamento.
 

 
Manuscritos Unciais importantes

Os três manuscritos unciais mais importantes são: Códice Vaticano; Códice Sinaítico; Códice Alexandrino.



1 Códice Vaticano

O Códice Vaticano, é representado pela letra B, é o mais antigo dos grandes manuscritos unciais que tem a sua datação de 350 d.C., contendo 759 folhas de velo de suas 820 folhas originais, que foram provavelmente escritas em pele de antílope.
 
 

O Códice Vaticano contém toda a Bíblia, tanto o Novo Testamento quanto a Septuaginta que se refere à tradução grega do Antigo Testamento, exceto o relato de Gênesis capitulo 1 até Gênesis capitulo 46, Salmos 105 até Salmos 137 e o Novo Testamento após Hebreus capitulo 9 versículo 14.



2 Códice Sinaítico

Exceto por 24 versículos, o Códice Sinaítico, representado pela primeira letra do alfabeto hebraico chamado Aleph, é o segundo mais antigo dos códices. Possuiu todo o Novo Testamento, com exceção de 24 versículos, mas apenas 145 folhas da Septuaginta que se refere a tradução grega do Antigo Testamento, ou seja, cerca de metade do Antigo Testamento. Tem a sua datação do século IV. É provavelmente a evidência mais importante para o Novo Testamento devido a sua precisão e antiguidade.


 
3 Códice Alexandrino

O Códice Alexandrino, é representado pela letra A, e não traz 34 capítulos do Novo Testamento, principalmente do evangelho de Mateus, mas contém toda a Septuaginta que se refere a tradução grega do Antigo Testamento, exceto por 10 folhas.
 

 
O Códice Alexandrino, tem a sua datação do começo do século V, ou seja, o Códice Alexandrino é especialmente importante nos estudos gregos do Novo Testamento por conter o melhor texto que ainda existe do Apocalipse, além de conter os textos completos mais antigos de vários livros do Antigo Testamento.
 

 
O Códice Vaticano se encontra localizado na Biblioteca do Vaticano, e Códice Sinaítico e o Códice Alexandrino se encontra localizado no Museu Britânico. Há aproximadamente 300 manuscritos unciais do Novo Testamento ainda em existência.


 
4 Manuscritos Minúsculos
 
Os manuscritos minúsculos são manuscritos grego do Novo Testamento que são assim chamados devido o estilo de sua escrita com tipo de letra pequena e cursiva. Existe mais de 2.500 dos manuscritos minúsculos que tem a sua datação entre o século IX e XV.
 


5 Lecionários
 

Os lecionários são listas de leituras das passagens da Bíblia que testificam da existência dessas partes do texto original do Novo Testamento que foram usadas pelos primeiros grupos da igreja primitiva em seus cultos de adoração. Existe aproximadamente 2.000 lecionários, que tem a sua datação do século IV ao XII, foram coletados e preservados. Com exceção do livro de Apocalipse e de alguns capítulos de Atos, o Novo Testamento pode ser compilado diversas vezes a partir desses lecionários.


 
"Os livros do Novo Testamento foram escritos na última parte do século I; os primeiros manuscritos existentes (exceto as partes inrelevantes) são do século IV cerca de 250 a 300 anos mais tarde". Sir Frederick G. Kenyon, antigo diretor e principal bibliotecário do Museu Britânico.




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Fonte: Enciclopédia de Fatos da Bíblia Editora Hagnos.
Frase: Retirada do Livro Enciclopédia de Fatos da Bíblia Editora Hagnos.




 
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Jerusalém a Cidade Santa - Sua localização e Topografia

em 09 dezembro 2017



 
Começamos o nosso post com mais um conteúdo interessante sobre Jerusalém a Cidade Santa. Jerusalém ocupa um lugar especial no coração e no pensamento de judeus, cristãos e muçulmanos.


Jerusalém é mencionada aproximadamente oitocentas vezes na Bíblia, sua primeira menção é registrada em Gênesis 14.18 onde o nome Salém se refere ao nome primitivo de Jerusalém e sua última menção é registrada na Bíblia em Apocalipse 21.10 com o seu novo nome a Nova Jerusalém. Embora Jerusalém tenha nos dias de hoje uma população de quase meio milhão de pessoas, as origens de Jerusalém foram humildes.



A localização de Jerusalém

Mapa da antiga Jerusalém - Clique na imagem para ampliar.



É surpreendente a importância de Jerusalém, levando em consideração a sua localização. Jerusalém não fica perto de nenhuma das duas grandes estradas internacionais, a única estrada que passava por Jerusalém era a das montanhas entre o norte e o sul, mesmo assim a uns 600 metros a oeste do centro antigo da cidade.



Jerusalém localiza-se na região montanhosa da Judéia, a uma altitude de 762 metros devido a este fato, Jerusalém obteve benefícios de defesas naturais. O mar Morto, as falésias do vale tectônico, o deserto da Judéia e a acidentada região montanhosa forneciam proteção a leste, a oeste e ao sul, ao longo da estrada das montanhas, mas era difícil o acesso a essa estrada a partir do litoral ou do vale tectônico.



Devido os acessos mais fáceis do norte e do noroeste, os exércitos invasores com frequência têm atacado Jerusalém através do lado norte, ou seja, além de Jerusalém ficar distante das principais rotas do comércio e das expedições militares, Jerusalém tinha a seu favor a segurança de suas defesas naturais. Devido a sua localização, Jerusalém não era um centro natural de comércio, também não se localizava próximo de uma região agrícola extraordinariamente rica.



Jerusalém estava localizada na fronteira entre o deserto e as terras de semeaduras que se refere a terras apropriadas para a agricultura. Jerusalém recebe um amplo suprimento das chuvas de inverno aproximadamente 625 mm por ano, da mesma maneira que as colinas a oeste, de modo que podem produzir colheitas de vários tipos, mas além do monte das Oliveiras, localizado ao leste de Jerusalém, está o deserto da Judéia, que é estéril. Por mais difícil que seja acreditar já que estamos no século 21, nos períodos mais antigos os montes da cidade e as terras ao redor estavam cobertos de árvores.



A partir de cinco mil anos atrás, as árvores maiores foram cortadas para fornecer madeira para as construções e para os navios, tanto as maiores quanto as menores foram usadas como combustível para as folhas de cal e de cerâmica e para aquecer as casas nos meses de inverno.



As áreas que tinham sido desarborizadas podiam ser utilizadas para fins agrícolas, e nos terrenos mais nivelados, por exemplo, no vale de Refaim, a sudoeste da cidade de Jerusalém existia plantio de cereais. Vamos ler o relato Bíblico em Isaias 17.5.


 
"Será, quando o segador ajunta a cana do trigo e com o braço sega as espigas, como quem colhe espigas, como quem colhe espigas no vale dos Refains".



 
A topografia de Jerusalém

Topografia da cidade de Jerusalém - Clique na imagem para ampliar



Jerusalém está cercada por montanhas mais altas que as colinas sobre as quais foi construída a parte original da cidade antiga de Jerusalém. A cidade antiga de Jerusalém pode ser visualizada como se estivesse numa saliência, no fundo de uma grande bacia cuja beirada ultrapasse a altura da saliência dentro dela. Vamos ler o relato Bíblico em Salmos 125.2
 

"Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor em derredor do seu povo, desde agora e para sempre".
 
 
A Jerusalém dos tempos da Bíblia foi construída em duas elevações paralelas, e na direção norte-sul. A elevação ocidental, a mais alta e larga das duas, é determinada a oeste pelo vale de Hinom, que faz uma curva e corre pela margem sul da colina. A elevação mais estreita, e menos alta, tem a leste o vale do Cedrom. Tanto o Hinom quanto o Cedrom são mencionados na Bíblia, mas não os vales existentes entre as elevações oriental e ocidental.
 
 

Devido à falta de um nome melhor, os geógrafos frequentemente se referem a esse lugar como o vale Central, ou seguindo o nome citado pelo historiador judeu Flávio Josefo que se refere a esse vale com o nome de o vale de Tiropeão que significa fabricantes de queijo.
 
 

Em muitos aspectos, a elevação ocidental é mais propícia para a ocupação, não somente por ter uma superfície relativamente grande, teria a capacidade de sustentar mais pessoas, mas  também por ser mais alta e parecer ter melhores defesas naturais que se refere a encostas mais altas e íngremes que a elevação oriental.
 

 
A respeito disso, foi a parte sul e inferior da elevação oriental, com formato de charuto, a primeira a ser colonizada. A razão pela qual a localização antiga de Jerusalém foi estabelecida nessa colina insignificante, no fundo de uma bacia, foi que a única nascente de água de um tamanho considerável em toda a área que é a fonte de Giom, que estava localizado ao lado da elevação oriental, no vale do Cedrom.



FRASE: Você já percebeu que avião somente vira notícia quando cai? Infelizmente na vida também é assim, ninguém repara quantas vezes você decola com sucesso, agora experimenta cair pra você ver.





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Fotos: Google e Pixabay
Fontes: Manual Bíblico de Halley Editora Vida e A História dos Hebreus Editora CPAD.
Tradução Bíblica: (ARA) Almeida Revista e Atualizada Editora Sociedade Bíblica do Brasil.
Frase retirada do site Elite Lembra.





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